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Publicidade cresce e TV tem mais de 64% da mídia brasileira

Os veículos de comunicação brasileiros faturaram R$ 8 bilhões entre janeiro e abril de 2011, valor 6,6% superior ao do mesmo período no ano passado. Fechados os números relativos a abril do Projeto Inter-Meios, o destaque fica por conta da TV aberta, que só no quarto mês do ano faturou R$ 1,5 bilhão (12% mais que em abril de 2010). No consolidado dos quatro meses, o meio TV angariou R$ 5,1 bilhões e sua participação no total dos investimentos publicitários ampliou-se um pouco mais, chegando a 64,2%.


Outro destaque é a mídia exterior, cujo faturamento cresceu 16,4% no período (num total de R$ 273,5 milhões), mais até do que a internet, que registrou 15% (mesmo com a proibição de outdoors e painéis em São Paulo). Entre as categorias que compõem a mídia exterior, o segmento de painéis cresceu 29%, mas a maior fatia continua sendo a do outdoor (55,2%).

Já no caso da internet, o faturamento em valores absolutos foi de R$ 367 milhões, sendo R$ 102,4 milhões somente em abril.

Entre as mídias com melhor desempenho em termos de faturamento publicitário, a TV por assinatura aparece com 13,2% a mais que no mesmo período de 2010 (R$ 281,4 milhões), enquanto a TV aberta cresceu 8,4% no quadrimestre e as revistas, 5,7% (R$ 510 milhões). O cinema manteve-se praticamente estável (0,5%), com R$ 21 milhões faturados no período.

Para guias e listas, jornais e rádio, o primeiro terço do ano não foi dos melhores: houve recuo de 20,8%, 2% e 2,2%, respectivamente. Ainda assim, o faturamento publicitário dos jornais corresponde à segunda maior fatia do bolo (12,7%), chegando a R$ 1 bilhão no acumulado dos quatro meses. Guias e listas arrecadaram R$ 77 milhões com venda de espaço publicitário de janeiro a abril e o rádio faturou R$ 320 milhões. Informações detalhadas estão disponíveis no sitewww.projetointermeios.com.br . O acesso é livre.

Fonte: Meio e Mensagem

Mudanças Comportamentais no Século XXI


Por Mário Luís Magnani,
natural de Campinas (SP) e residente na cidade de Valinhos (SP). Tem publicado no Jornal Terceira Visão Valinhos artigos e crônicas que abordam os problemas sociais do Brasil e do mundo como educação, distribuição de renda, economia, política e globalização.


A globalização, como processo evolutivo da humanidade, é um fato sem precedentes na História da Humanidade pela sua importância como processo de integração mundial e como um possível mecanismo de integração mundial. Em conjunto com a evolução tecnológica, a globalização ocasionou desde o final dos anos 1990 e o início deste século mudanças nos comportamentos das pessoas, tanto pelo lado profissional quanto pessoal, que exigiram tomadas de decisões mais rápidas.




Embora as mudanças possam ser encaradas como ocorrências da nossa vida pessoal e que se transferem para o lado profissional desde o instante em que adquirimos maturidade suficiente para nos iniciarmos no trabalho, essas mudanças evolutivas às quais somos submetidos são as mesmas que ocorrem nas organizações, como forma de moldá-las para seu desenvolvimento e sustentabilidade a longo prazo. O filósofo grego Heráclito citava os rios como um bom exemplo de mudança. Dizia que nunca são os mesmos porque suas águas nunca são as mesmas. O mesmo ocorre com os seres vivos que nascem, crescem e morrem.



A mudança é, portanto, a única constante do mundo e a preocupação com isso já ocorria em 1932, quando houve uma forte preocupação com a humanização e democratização da administração com enfoque voltado para as pessoas. Vários experimentos foram executados com a finalidade de analisar os efeitos de fatores externos no rendimento profissional, dentre eles, que o nível de produção é resultado da integração social e que comportamento do indivíduo apoia-se inteiramente no comportamento do grupo.



A relação humana e o desempenho profissional e pessoal tornou-se tão importante que estudos científicos indicam que 85% a 99% do sucesso está ligado à habilidade de se relacionar. Outros estudos indicam que duas entre três pessoas são demitidas devido à dificuldade de se relacionar com outras. Esses dados contrariam o conceito de que o domínio técnico, a inteligência e a aptidão são fatores determinantes para o sucesso.



Esses fatores correspondem a apenas 15% das causas das demissões. Os restantes 85% devem-se a fatores comportamentais, ligados às relações interpessoais. Isso nos remete às raízes da relação humana e da comunicação que são características inerentes ao ser humano, sendo que a comunicação através de palavras escritas, ditas, ou mesmo os gestos, são apontados como principais habilidades das pessoas bem sucedidas que se utilizam destes recursos de comunicação para desenvolver seu marketing pessoal e rede de relacionamentos - e alavancar seu crescimento profissional.